Jogador de futebol brasileiro acusado de tentativa de homicídio por chutar árbitro na cabeça10/7/2021 O futebolista William Ribeiro, de 30 anos, saiu em liberdade condicional depois de ter sido ouvido no tribunal de Venâncio Aires, na região do Rio Grande do Sul. O futebolista tinha sido detido em flagrante delito por agressão (ver notícia relacionada) que deixou inconsciente o árbitro Rodrigo Crivellaro durante um encontro entre o São Paulo-RS e o Guarani-VA, da segunda Divisão do campeonato Gaúcho.
Segundo o Globoesporte, William Ribeiro tem antecedentes criminais por ofensas corporais, ameaças e provocação de tumultos, registados em 2009 e 2021. Esta agressão levou o São Paulo-RS a rescindir de imediato o contrato com o jogador. Ao que tudo indica, William irá responder à acusação de tentativa de homicídio em liberdade, um processo que vai decorrer nas próximas semanas, ainda que o julgamento possa ter início apenas no próximo ano. Porém, o Ministério Público pretende recorrer da decisão e aguarda pela investigação da Polícia Civil, que tem dez dias para concluir o inquérito. Já o árbitro, que ficou inconsciente no relvado após a agressão, foi transportado para um hospital e recebeu alta na manhã seguinte. «Estou bem, foi só um susto», desabafou. "Eu realmente não me lembro (o que aconteceu). Meus colegas de arbitragem me disseram que eu dei a ele um cartão amarelo. Ele me deu um soco no rosto, eu caí no chão, fui chutado e desmaiei", disse Crivellaro a um local estação de rádio. "Este jogador precisa de tratamento porque está totalmente fora de controle. Ele merece ser preso por muito tempo." O Rio Grande do Sul divulgou comunicado na segunda-feira dizendo que abriu uma investigação sobre o incidente, enquanto o Sport Club São Paulo disse que está "profundamente envergonhado" com a agressão e que o contrato de Ribeiro foi encerrado. “O contrato do atleta agressor está sumariamente rescindido. Além disso, serão tomadas todas as medidas possíveis e legais em relação ao fato”, escreveu a equipe em nota oficial. Nenhum advogado apareceu para defender Ribeiro, segundo Assunção, e o caso agora está com a defensoria pública estadual. Ribeiro ainda não comentou publicamente em suas redes sociais ou nas mídias brasileiras.
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